De Mirthes Matias - Enquanto estás presente
Sabe
meu filho, aquelas rosas vermelhas do caminho que quando criança não se cansava
de trazê-las para mim e hoje pelo fato e orgulho de ter-se tornado um homem não
as trouxestes?
Eu compreendo
meu filho. Afinal o que iam dizer os teus amigos ao ver-te passar pelo caminho
com um buquê de rosas vermelhas nas mãos?
Mas se queres
realmente fazer-me feliz neste dia, traga-me as rosas vermelhas do caminho, mas
traga-me hoje enquanto eu estou presente.
Recordo-me como
se fosse hoje as primeiras palavras e frases que você balbuciou: _ “Mamã, eu
quelo ága. Mamã qué dê papá?” Sim meu filho, você me chamava de mamãe, mas hoje
você muito mal me chama de mãe e quando chama tem sempre uma reclamação a
fazer: _ “Mãe, onde está minha roupa? Mãe, a comida não está pronta! Eu tenho
que sair!” Mas se queres realmente fazer-me feliz neste dia, chama-me com
ternura, chama-me de mamãe, mas chama-me hoje enquanto eu estou presente.
Você se lembra
meu filho, que chegavas correndo da escola com os braços abertos para me
abraçar? Sim meu filho, você corria para abraçar-me. Hoje você corre muito, mas
corre em direção contrária a minha. Você corre para o seu trabalho, corre para
os seus amigos, corre para a sua namorada, mas nunca mais correu para a minha
direção.
Eu compreendo
meu filho... Eu compreendo. Mas se queres realmente fazer-me feliz neste dia, dá-me
um abraço carinhoso, corra pelo menos mais uma vez para a minha direção, mas
abraça-me hoje enquanto eu estou presente.
Ah meu filho,
não deixe para entregar as rosas vermelhas do caminho quando eu não puder mais
sentir o seu perfume, nem admirar a beleza delas. Não deixe para chamar-me de
mamãe quando eu não mais puder ouvir a tua voz. Não deixe para abraçar meu
corpo quando este estiver frio e imóvel, pois não poderei sentir o calor dos
teus braços, nem retribuir-lhe o abraço.
Mas se queres
fazer-me feliz realmente neste dia, ouça um conselho de sua pobre mãe cansada e
velha, com os cabelos já esbranquiçados pelo tempo. Se queres viver feliz, uma
vida abundante, uma vida diferente, Aceite Cristo meu filho, mas aceite hoje
enquanto você mesmo está presente.
Nota importante
Amigos, vocês nem imaginam o que foi feito para postar esta poesia aqui no blog. Quando eu era criança, minha mãe recitava esta poesia (entre outras) na igreja e nos lugares que íamos. Lembrei-me dela e pensei em transmiti-la à congregação neste último domingo. Desde semana passada eu tentando buscá-la no Google e nada... Por fim entrei em contato com minha mãe para saber o nome do autor e da poesia (pensei que seria bem mais fácil pesquisar assim), mas nem mesmo assim foi possível encontrar esta poesia. A Mirthes foi uma poetiza que deixou muitos tesouros, mas numa época onde não havia tantos meios de comunicação como hoje. Encontrei pouquíssimo sobre ela na internet, até mesmo entrei em contato com o publicador da matéria sobre ela na página que encontrei, ele me respondeu o e-mail, mas não pôde me ajudar no momento. Então, tive que apelar mais uma vez para a minha mãe. Liguei pra ela copiar a poesia e enviá-la para mim, mas ela não tinha nenhum registro de Mirthes, senão a lembrança do poema memorizado. Bem, aí está. o resultado. Provavelmente não muito fiel ao original, mas sem dúvidas transmitindo o mesmo ideal de Mirthes. Seja lá o que for, precisamos fazer, e fazer hoje! Enquanto ainda estamos presentes.
Tiago Rocha
Nota importante
Amigos, vocês nem imaginam o que foi feito para postar esta poesia aqui no blog. Quando eu era criança, minha mãe recitava esta poesia (entre outras) na igreja e nos lugares que íamos. Lembrei-me dela e pensei em transmiti-la à congregação neste último domingo. Desde semana passada eu tentando buscá-la no Google e nada... Por fim entrei em contato com minha mãe para saber o nome do autor e da poesia (pensei que seria bem mais fácil pesquisar assim), mas nem mesmo assim foi possível encontrar esta poesia. A Mirthes foi uma poetiza que deixou muitos tesouros, mas numa época onde não havia tantos meios de comunicação como hoje. Encontrei pouquíssimo sobre ela na internet, até mesmo entrei em contato com o publicador da matéria sobre ela na página que encontrei, ele me respondeu o e-mail, mas não pôde me ajudar no momento. Então, tive que apelar mais uma vez para a minha mãe. Liguei pra ela copiar a poesia e enviá-la para mim, mas ela não tinha nenhum registro de Mirthes, senão a lembrança do poema memorizado. Bem, aí está. o resultado. Provavelmente não muito fiel ao original, mas sem dúvidas transmitindo o mesmo ideal de Mirthes. Seja lá o que for, precisamos fazer, e fazer hoje! Enquanto ainda estamos presentes.
Tiago Rocha
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