segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Profundas surpresas que Deus faz. (Acampamento "O que te impede"? - da Juventude de Belo Oriente)

 Hoje, mostrarei como Deus costuma fazer umas surpresas bem profundas, para os seus filhos!
A um tempo atrás, fui convidado para  ministrar em um "acampamento" (retiro espiritual), de jovens e adolescentes de uma Igreja, que fica em outra cidade. Muito me alegrei com o convite! Foi super inesperado, pois, eu nunca havia feito isso antes. Seriam dois dias com eles, e no decorrer deste tempo, eu ministraria três palavras específicas dentro de um tema previamente já estipulado pela equipe deles, que foi "O que te impede?".
A primeira vez que fui convidado para  algo semelhante, foi no ano passado, no evento Voz e Violão, lá no Bom Retiro. Estivemos falando um poco sobre a verdadeira adoração. E uma outra ocasião, foi neste ano mesmo, na série de conferência da Igreja Batista aqui de Naque, onde ministramos sobre os Sonhos de Deus. Mas desta vez era diferente.

Dois dias! Três palavras! Retiro de jovens e adolescentes! Era mais algo novo do Senhor para mim. Então eu comecei a buscar do Senhor alguma direção de palavra dentro do tema. E com o passar do tempo, Deus foi colocando em meu coração, tudo aquilo que seria ministrado ali.
Mas o que eu quero falar nesta postagem, não é sobre a palavra que Deus me deu, nem sobre as ministrações que aconteceram no retiro. Quero, como disse no início, mostrar como Deus costuma fazer surpresas profundas aos seus filhos.
Eu não sabia, mas Deus iria trabalhar algo muito forte comigo neste retiro. Algo bem pessoal. Coisa que só Ele mesmo, poderia fazer. E Ele já havia preparado tudo.

Em 2007, assim que cheguei na região do Vale do Aço, participei de um desses retiros espirituais, juntamente com uma galera da Igreja Batista, da qual eu só conhecia meus dois primos, e a namorada de um deles. Não foi fácil ter de participar de um retiro daqueles, eu detestava essas "coisas de igreja". Não queria estar ali, tinha sido praticamente forçado a participar. Achava ridículo o modo como aqueles jovens e adolescentes conversavam, os assuntos eram enfadonhos, - Que gente chata! - Pensava. Eu gostaria de estar com meus amigos, falando de outras coisas, mundo, prazeres, sensações, bebendo, fumando, me divertindo, afinal, aproveitando a vida.
Lembro-me que, irritava-me ver aquelas pessoas chorando, dizendo que suas vidas estavam sendo transformadas, que estavam sentindo o sobrenatural... No fundo do meu coração, tive o desejo de experimentar aquilo também. Mas eu não sentia nada! Todas as palavras ministradas, louvores, testemunhos, orações, nada conseguia sequer tocar uma pontinha que fosse, do meu coração. Aquilo me deixava com mais raiva de estar ali! - Será que eles estão sentindo essas coisas mesmo? Se estão experimentando este mover, por que é que eu não sinto nada? Por que? Por que? Por que? - Perguntava-me constantemente. E fui levando o passar dos dias neste sofrimento, crente que em algum momento, aquilo tudo iria passar, e finalmente voltaria para a casa do meu tio, onde morava.
E isso se deu, até que o Pastor da Igreja, deu-me o ar da sua graça, aparecendo no segundo dia do retiro. Observava-o sem parar. E depois de alguns minutos relutando comigo mesmo, fui ter com ele. - Pastor, preciso falar contigo! Desde que que cheguei aqui, tenho sentido-me mal. Tudo o que está sendo falado, não faz diferença alguma em minha vida. Acho tudo aqui muito chato, muito ruim, não gosto de ninguém! Eu até queria mesmo que Deus fizesse algo na minha vida, assim como as pessoas aqui tem dito que Ele está fazendo com elas, mas até agora não aconteceu nada! - E pus-me a queixar-me com o homem de Deus. 

Nunca me esqueci deste retiro. Como entrei, saí. Sem sentir nada, sem acreditar nas coisas que ali ouvi. 
Mas, estou certo de que Deus, nunca se esqueceu daqueles dias também. Assim como nunca se esqueceu de mim, e sempre esteve trabalhando, mesmo quando eu não percebia nada, Ele sempre esteve no controle. Depois destes tempos, muitas coisas aconteceram. A cada dia que passava, eu ficava mais envolvido com o mundo, mais distante da família, mais iludido com as mentiras de satanás, até o momento em que Jesus interviu na minha história, e me resgatou (veja o testemunho de conversão. Clique aqui).

No décimo terceiro dia deste mês, 13 de Outubro de 2011; Eu estava junto com minha namorada e os líderes do ministério de jovens, da Igreja Presbiteriana de Belo Oriente, a caminho do local onde já estava acontecendo o acampamento, que eu fora convidado à ministrar as três palavras. Foi quando, numa conversa trivial, sobre a beleza do sítio, a piscina bacana que nele havia, a casa com excelente estrutura, o templo espaçoso que o dono do sítio se preocupara em construir, para melhor receber os evangélicos que ali se reuniriam, descobri que estávamos indo, para o mesmo local, onde eu havia estado em 2007, no início de tudo.

Não sei explicar com palavras, a sensação que tive, quando passei pelo mesmo caminho; quando subi as mesmas escadas; quando entrei na mesma casa; e principalmente, quando pisei no mesmo templo, para entregar a todos os que estavam ali (cerca de 60 jovens e adolescentes), aquilo que o Senhor havia colocado em meu coração.
Se naquele mesmo templo, a quatro anos atrás, eu não podia sentir o toque do Espírito Santo, nem compreender as palavras ministradas; Neste ano, quem estava ali, para ministrar a palavra do Senhor, era eu. E ministra-la para jovens e adolescentes.
De alguma forma tremenda, Deus me fez voltar no início. Ainda estou orando, e buscando do Senhor, um entendimento 100% claro, daquilo que Ele quis me dizer com isso. 

Por isso eu digo, que Deus costuma nos surpreender. Isso, porque os pensamentos dele são infinitamente mais altos que os nossos. Embora eu ainda não tenha todas as respostas, hoje eu sei que Ele estava fazendo, e sei também que muito mais Ele fará. Aleluia.

Tiago Rocha

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

I Dia das Crianças - (Quem é Jesus?)

Sabe aquela sensação de missão cumprida? No último domingo, dia 16 de Outubro, pela bondade do Senhor, concretizamos aquilo que havíamos planejado, para comemorar o dia das crianças, aqui na Congregação.
Não foi fácil. Mas sobre todas as coisas, sabemos que Deus esteve direcionando tudo e por isso entendemos que cumprimos nosso objetivo.
A ideia original, era cultuar ao Senhor com as crianças daqui de Naque e de Felicina também. A partir daí, formaram-se as atividades, programações, tudo em pró desta finalidade.

Durante mais ou menos 2 meses, ensaiamos as crianças, corremos atrás de materiais específicos, desenvolvemos ideias, contactamos pessoas para nos auxiliarem no entretenimento, no transporte, na alimentação, entre muitas outras coisas. Decidimos por fim, fazermos do domingo 16, um dia especialmente voltado para a comemoração do chamado "dia das crianças".
Estava tudo combinado. Sairíamos bem cedinho daqui numa Van, e buscaríamos as crianças em Felicina. Chegaríamos aqui em Naque as 9:00 horas, para o início das atividades. Almoçaríamos todos juntos na Igreja mesmo, e as atividades seguiriam, até o encerramento, que seria a cantata, "Quem é Jesus?".
Mas no sábado à noite, começou a chover forte, e a chuva perdurou até domingo pela manhã. O que impossibilitou a nossa ida com a Van. A estrada é de terra, e muito ruim. Quando chove, fica pior ainda, e o motorista preferiu não se arriscar nesta viagem. A partir das 07:00 horas, começaram os telefonemas. Gente, a chuva era uma bênção, precisava mesmo chover por aqui, o ar estava muito seco, e Deus sabe de todas as coisas. Mas por outro lado, eu olhava tudo o que tinha sido feito, aquilo tudo que já estava preparado, aguardando apenas a chegada das crianças de Felicina. tinha sido divulgado, o horário do culto havia mudado de 19:30 para 18:00, especialmente para este evento, o cenário estava todo montado dentro do templo, os alimentos para as refeições estavam no ponto, e outras coisas a mais, e o fato era que a Van não iria buscar as crianças. Algumas pessoas até me sugeriram a cancelar o almoço, e deixar para o próximo domingo. Poderia fazer isso com a cantata também. Por um momento, pensei sim em adiar, mas logo percebi que poderíamos fazer tudo o que estava ao nosso alcance. A chuva estava impedindo apenas uma parte do que havíamos imaginado, e Deus mesmo era quem estava mandando a chuva. Quem saberia dizer se no próximo domingo, não estaria chovendo também? E aí? Adiaríamos de novo? Mesmo não podendo fazer tudo, poderíamos fazer tudo o que estava ao nosso alcance.
E foi quando decidimos fazer tudo o que podíamos que a situação começou a inverter-se.
Uma irmã da nossa Congregação, conseguiu contactar o motorista do ônibus de Felicina, e contou nosso "caso" pra ele, perguntou também se era possível ele trazer as crianças (que estavam esperando a Van) para  a nossa Igreja naquela manhã, e ele disse que sim! rsrs
Vocês acreditam se eu disser que depois de uma hora, o sol começou a aparecer?
Daí por diante, conseguimos realizar tudo o que havíamos planejado. Isso por que também eram os planos do Senhor. 
Abaixo estão algumas fotos do nosso dia especial. Abraços.

Veja todas as fotos deste evento no Orkut. (clique aqui)

             
Veja todas as fotos deste evento no Orkut. (clique aqui)
 
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quebrando um paradigma da Oração - Conclusão

Para compreender esta postagem, é imprescindível ler as duas primeiras partes deste estudo. Se você ainda não leu clique aqui.(e leia a parte 1), ou clique aqui (e leia a parte 2).

É preciso ouvir Deus. Não poucos cristãos têm buscado a Deus, somente para expor-lhe seus desejos, anseios, ou até mesmo para agradecer as bênçãos e pedidos atendidos. Porém não param diante do Senhor para ouvi-lo. Muitos nem sabem, como fazer isso.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Quebrando um paradigma da Oração - Parte 2

Para compreender esta postagem, é imprescindível ler a primeira parte deste estudo. Se você ainda não leu clique aqui.

Vamos continuar nosso estudo observando alguns acontecimentos deste mesmo período no livro de Atos.
O evangelho de Jesus começava a espalhar-se pelo mundo. Deus estava agindo, e usando àqueles que se dispunham para o serviço de Sua obra. Filipe era um desses instrumentos de Deus. Não sabemos dizer, se Filipe imaginava que o Senhor estava interessado em levar seu evangelho à Etiópia, mas o fato é que direcionado pelo Espírito, ele pôde participar deste mover de Deus, quando se aproximou de um etíope, cujo coração já estava sendo trabalhado pelo Senhor, pois estava lendo o livro do profeta Isaías e interessado em entender mais sobre àquele que haveria de vir (Atos 8:26-34).

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Quebrando um paradigma da Oração - Parte 1

O livro de Atos começa com a narrativa de Lucas dizendo que Jesus, antes de ser elevado aos céus, orientou seus discípulos a ficarem em Jerusalém, esperando o cumprimento da promessa, de que o Espírito Santo seria derramado sobre eles, e então receberiam poder para serem suas testemunhas até aos confins da Terra. 
Os discípulos tiveram uma orientação clara de seu Mestre Jesus. E a partir do versículo 12 deste primeiro capítulo, a narrativa de Lucas, é sobre o que aconteceu depois desta orientação de Jesus.
Dentre outras possibilidades de leitura deste texto, eu creio que ele nos fala sobre a oração.
Esta passagem ajuda-nos a entender porque devemos orar se Deus já definiu o que vai acontecer. Pois se não entendemos este mistério, podemos nos perguntar o porquê de orarmos ao Senhor, tendo em vista que Ele sempre executará a Sua própria vontade.