"As Fantasias do Reino dos Céus"

A famosa oração de Jesus, conhecida por muitos como o "Pai Nosso", ou "Oração que o Pai nos ensinou", não está registrada nas Sagradas escrituras, com a finalidade de ser por nós decorada e repetida em cerimônias, eventos, escolas, etc... Mas há uma preciosidade muito grande em cada detalhe, em cada frase, e nós podemos ser tremendamente impactados por estas palavras de Jesus, se com entendimento, buscarmos uma reflexão de seus significados, e aplicarmo-los em nossas vidas. E sem sombra de dúvidas, era este o objetivo do Mestre, quando expôs aos seus discípulos, um modelo de oração.

Tenho refletido nestes dias, sobre um desejo expressado por Jesus nesta oração; Ele diz: "Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu"(Mateus 6:10). 

Jesus anseia ver a terra, vivendo em pleno acordo com a vontade de Deus, assim como acontece no céu!

No céu não há mentiras, não há invejas, não há discussões; No céu não há homicídios, não há crimes, não há injustiça; No céu não há diferença entre as pessoas, não há desunião, não há rancor; No céu, não existe nada capaz de ofuscar a luz de Jesus, Ele é o centro, Ele é a prioridade, Ele é tudo em todos; E em sua oração, Jesus nos ensina a desejar o céu na terra!

Infelizmente, muitos cristãos não tem compreendido o real desejo de Jesus, contido nesta expressão. São pessoas iludidas, que dizem  viver o Reino de Deus aqui na terra, pois afirmam receberem constantemente, sonhos do Senhor, visitas angelicais, dons de cura, dons de profecia, dons de línguas, visões, tantas coisas sobremaneira incríveis, que se esquecem de olhar para o mundo real, e não enxergam que a seara é grande de mais, e poucos são os ceifeiros. Vivem tantas experiencias sobrenaturais, mas não são capazes de demostrar amor ao próximo; não são capazes de perdoar, assim como foram perdoados por Deus; Não cumprem o "ide" de Jesus, não se importam com os perdidos, nem com os oprimidos pelo diabo; Não cumprem a real vontade de Deus, pois estão ocupados de mais, vivendo "as fantasias do Reino dos céus".

O fim dos que estão iludidos acerca das coisas espirituais, já está decretado, e não será nada agradável; "Muitos me dirão naquele dia: - Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? - Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade" (Mateus 7:22-23).     

A Igreja do Senhor Jesus, precisa conhecer a real vontade de Deus. "Nem todo que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu (Mateus 7:21). Só depois de conhece-la, poderemos orar como Jesus orou, e experimentarmos aquilo que Ele tem para nós.

Que nossos corações possam ser tomados pelo mesmo anseio que há no coração do Mestre, e que seja feita a vontade do Senhor, assim na terra, como no céu.

Tiago Rocha

A blasfêmia contra o Espírito Santo - (Estudo completo do Pr. Gary Fisher)

Poucos tópicos bíblicos geram mais discussão do que a blasfêmia contra o Espírito Santo. Todos parecem saber que esse pecado é imperdoável, mas as opiniões diferem amplamente quanto ao que ele é. Alguns dizem que é suicídio, outros que é adultério, e ainda outros pensam que se refere à rejeição do evangelho depois que o Espírito Santo veio no dia de Pentecostes. Quase ninguém se detém para examinar os contextos das referências à blasfêmia contra o Espírito Santo. Como acontece com todos os outros assuntos, a análise disciplinada e cuidadosa do texto esclarece a confusão. Infelizmente, muitas pessoas religiosas desenvolveram o hábito de resolver os assuntos sem nem mesmo olhar para o texto, muito menos estudá-lo atentamente. Os textos relevantes são encontrados nos três primeiros evangelhos. Em Mateus 12, as afirmações de Jesus sobre blasfemar contra o Espírito Santo ocorreram quando ele curou um homem cuja possessão pelo demônio o havia feito cego e mudo. Em Marcos 3, a cura não é mencionada, mas a maioria do que Jesus disse na ocasião é. Lucas registra a cura no capítulo 11 e menciona a blasfêmia contra o Espírito Santo em 12:10.