quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

II Dia das Crianças (A formiguinha e a Neve)


A Paz de Jesus a todos.

Em 2011, o Senhor nos entregou um novo direcionamento sobre o dia das crianças, comemorado no dia 12 de Outubro de cada ano. 
Geralmente para comemorarmos esta data em nossas igrejas, pensamos em atividades evangelísticas para as crianças, acompanhadas de recreações direcionadas onde a Palavra do Senhor é exposta de forma lúdica e dinâmica. E isso é realmente incrível! 
No início do nosso ministério, eu pude participar de um evento assim na comunidade em São José do Bugre, e foi maravilhoso. Tivemos pula-pula, algodão doce, pipoca, bala e muita Palavra de Deus!!! Rsrs.

Porém no campo da Congregação em Naque, a orientação do Senhor foi que o dia 12 de Outubro fosse "o dia das crianças" adorarem ao Senhor, o dia das crianças cultuarem a Ele com o melhor de seus talentos e dons, o dia em que as crianças estariam ministrando a Palavra de Deus, e o dia em que adultos seriam tocados pelo Senhor que estaria agindo através da vida de cada pequenino e assim, estes também seriam edificados juntamente com aqueles.

Em 2012, o Espírito nos concedeu a realização de um sonho gerado por Ele mesmo em nossos corações. A ministração da Palavra aconteceu durante a encenação do livro "A Formiguinha e a Neve", que narra o poder de Deus acima de todos os outros poderes, e a esperança de uma vida eterna ao lado do Pai, depois que enfrentarmos a morte. E foi tudo muito lindo!!!

Outra coisa que recebi do Senhor bem no início do mês de Outubro, é que eu não deveria temer investir tudo o que eu pudesse na realização deste evento, pois o Senhor se agradaria da nossa melhor oferta.
Muitos irmãos me procuravam para dizer que não achavam necessário um investimento em cenário, outros diziam que não havia necessidade de investir em fantasias, pois iria ficar tudo muito caro para a nossa realidade.
Mas, o Senhor nos deu todas as possibilidades, abriu todas as portas, e tivemos uma linda ministração da Palavra com cenário e fantasias.

No fim do evento, pudemos meditar na promessa do Senhor, em trazer a primavera após o inverno e a vida eterna após a vida terrena.

Vários são os testemunhos de irmãos que foram tocados pela Palavra de Deus. Muitos se emocionaram, outros choraram, mas todos, adultos e crianças foram mais uma vez edificados pelo Senhor. 




A FORMIGUINHA E A NEVE

Narrador – Certa manhã de inverno uma formiguinha saiu para seu trabalho diário. Já ia muito longe a procura de alimento, quando de repente um floco de neve caiu e prendeu seu pezinho.

Narrador – Aflita vendo que não podia se livrar da neve, e iria assim morrer de fome e frio, voltou-se para o sol e disse:

Formiga – Oh, sol! Tu que és tão forte, derrete a neve que prendeu o meu pezinho?

Narrador – E o sol indiferente nas alturas falou:

Sol – Mais forte do que eu é o muro que me tapa.

Narrador – Olhando então para o muro a formiguinha pediu:

Formiga – Oh, muro! Tu que és tão forte que tapas o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

Narrador – E o muro que nada vê e muito pouco fala, respondeu apenas:

Muro – Mais forte do que eu é o rato que me rói.

Narrador – Voltando-se então para o ratinho que passava apressado, a formiguinha suplicou:

Formiga – Oh, rato! Tu que és tão forte, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

Narrador – Mas o rato que também ia fugindo do frio gritou de longe:

Rato – Mais forte do que eu é o gato que me come!

Narrador – Já cansada a formiguinha pediu ao gato:

Formiga – Oh, gato! Tu que és tão forte, que comes o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

Narrador – E o gato sempre preguiçoso disse bocejando:

Gato – Mais forte do que eu é cachorro que me persegue...

Narrador – Aflita e chorosa a pobre formiguinha pediu ao cachorro:

Formiga – Oh, cão! Tu que és tão forte que persegues o gato, que come o rato que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

Narrador – E o cachorro que corria atrás de uma raposa, respondeu sem parar:

Cachorro – Mais forte do que eu é o homem que me bate.

Narrador – Já quase sem força, sentindo o coração gelado de frio a formiguinha implorou ao homem:

Formiga – Oh, homem! Tu que és tão forte que bate no cão que persegue o gato que come o rato que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

Narrador – E o homem sempre preocupado com o seu trabalho respondeu apenas:

Homem – Mais forte do que eu é a morte que me mata.

Narrador – Trêmula de medo, olhando para a morte que se aproximava a pobre formiguinha suplicou:

Formiga – Oh, morte! Tu que és tão forte que mata o homem que bate no cão que persegue o gato que come o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

Narrador – E a morte que nada fala impassível respondeu...

Morte – Mais forte do eu é Deus que me governa!

Narrador – Quase morrendo, então a formiguinha orou baixinho...

Formiga – Meu Deus, o senhor, que é tão forte, que governas a morte que mata o homem que bate no cão que persegue o gato que come o rato que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

Narrador – E então, Deus que ouve todas as orações sorriu, estendeu a mão por cima das montanhas, e ordenou que viesse a primavera.

No mesmo instante no seu carro vermelho a primavera desceu por sobre a terra, enchendo de flores os campos, enchendo de luz os caminhos.
E vendo a formiguinha quase morta gelada pelo frio, tomou-a carinhosamente entre as mãos e levou-a para seu reino, onde não há inverno, onde o sol brilha sempre e onde os campos estão sempre cobertos de flores.



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